Sou filha das gentes do mundo, sobrevivente de um planeta que não conheço, diariamente busco almas perdidas em selvas de betão, sou descrente naqueles que querem viver na solidão... Já não choro, já não grito pelas minhas gentes, aguardo cada segundo dos meus dias que estas almas que vivem dentro de mim se resignem, se dignem a serem elas mesmas... Destruam-se as muralhas com que se ergueram se calem para sempre as batalhas que em tempos idos se instalaram. Já não choro, já não grito, prossigo sozinha o meu caminho, aguardo pelas minhas gentes às quais eu pertenço!
( Reservados os Direitos do Autor Lina Freitas)
Lina Freitas
A Lina é uma escritora publicada e os seus escritos têm uma qualidade inegável. Obrigado pela colaboração.
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