Às vezes pensar pode ser muito aborrecido...
Pensamos, pensamos e... não chegamos a lado algum... Ainda por cima, quando tiramos essa ( aliás, brilhante!!) conclusão, percebemos que desperdiçámos energia valiosa que podíamos ter despendido numa outra importante função humana: sentir!
E como esta outra (igualmente importante) função requer que utilizemos as nossas funções sensoriais ( ver, escutar, cheirar, palpar, saborear), percebemos também que na mencionada atividade mental infrutífera consumimos energia que podíamos ter canalizado para aperfeiçoamento e/ ou treinamento dos sentidos, para não falar da experiência hedonista geralmente associada aos mesmos, e da qual nos privámos em vão!
Conclusão: se pensar muito nos pode roubar energia sem que proporcione resultado satisfatório, ainda por cima privando-nos dos outros sentidos e dos benefícios físicos e intelectuais que deles podemos retirar; então pensar pode ser uma atividade muito pouco inteligente!!!
E se assim é, não será mais acertado reservar um tempo para nos dedicarmos exclusivamente à função de sentir?!
Que tal começarmos ainda hoje?
P. S. Isto aplica-se exclusivamente a pessoas pessoas. Por favor não transmitir a informação a quem não se enquadre na categoria, por exemplo, o Presidente dos EUA (entre outros). A função sensorial do dito poderia resultar em prejuízos graves para a humanidade e para o planeta... Obrigado. :)
ASC
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Eu penso muito e sinto muito e, confesso, sou muito mais feliz quando sinto simplesmente, do que quando tudo me merece pensamentos profundos e muitas vezes obsessivos. Talvez o ideal seja a temperança, como em quase tudo: as doses certas de sentimento temperadas pela razão. Sentimos sempre com o coração. Ninguém ama, gosta, com a razão. Somos, 75%, forrados de emoções. O resto é ocupado pelo crivo de uma razão severa, uma espécie de alter ego castrador que alinha pelos cânones do correto, "aquilo que deve ser".
ResponderEliminarLembrei-me, não sei porquê, do conto do Camilo, "Coração, Cabeça e Estômago", dos amores do Silvestre da Silva, vividos numa Lisboa libertina, a principio, regidos pelo coração. Numa segunda fase, a cabeça sobrepõe-se ao coração e finalmente é o estômago quem lhe comanda o destino.