Há uma estrada de luz nos labirintos da vida
E um punhado de flores por abrir em todos os jardins...
Abre os olhos, atenta para lá das máscaras fingidas e dos véus opacos
E procura as transparências que também existem nos abismos da alma.
Dá-te a tranquilidade de uma inspiração tão profunda
Que o sangue se sublime dessa avalanche de oxigénio;
E experimenta entregar-te à sensação de pura leveza
Que os corações conhecem do alívio trazido pelo perdão.
Volta costas ao lodaçal nauseabundo da infâmia e da cólera
E faz-te cego e surdo aos descomandos da crueldade.
Hoje, o céu vestiu-se de azul e o sol acordou generoso
E escutam-se aves entoando cânticos de esperança!
Se te permitires sorrir da alegria dos teus anseios
Perceberás que a cada desilusão um novo sonho se segue;
E se vires a vida como um copo pelo menos meio cheio
Sentirás a serenidade que a paz de espírito concede!
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03/08/2015 - revisto
Arte: Claude Monet, "Impressão, O nascer do Sol"
Ana Sofia Carvalho
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